[Testemunho escrito em 2008. Actualmente, Henrique Silveira Borges é embaixador de Portugal na Argentina]
[O embaixador Henrique Silveira Borges, o segundo a contar da esquerda, ao lado do presidente sul-coreano, Lee Myung-bak. Foto do almoço na Câmara de Comércio da UE na Coreia, durante a presidência portuguesa da União Europeia]

Iniciei as minhas funções como Embaixador de Portugal em Seul em 9 de Março de 2007.
Durante os primeiros meses, concentrei-me na preparação do exercício local da presidência portuguesa da União Europeia, que Portugal assumiu a partir de 1 de Julho de 2007.
Como em muitos outros países do mundo fora da Europa Comunitária em que Portugal tem Embaixadas residentes, o exercício da presidência envolve um esforço exigente e rigoroso de coordenação de posições dos Estados Membros face às principais questões da agenda comunitária, e aos desenvolvimentos que têm ou podem ter incidência no relacionamento entre a UE e o país em causa. A presidência envolve assim uma constante acção de influência (ou de lobbying, se se preferir), que a presidência é chamada a exercer em nome de todos os Estados Membros em relação àquelas questões e desenvolvimentos.
Envolve ainda um conjunto de acções visando assegurar a representação da UE junto não só das autoridades locais mas também de diversas instituições da sociedade civil (ex: conferências em Universidades; outras iniciativas e eventos em que a UE é chamada a intervir ou a estar representada; concessão de entrevistas aos órgãos de comunicação).
Assim sucedeu também durante o período da nossa presidência na Coreia. As questões que mais exigiram esforços de coordenação da nossa parte tiveram a ver com os desenvolvimentos e as negociações relacionadas com a Coreia do Norte e as relações entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte. Num período marcado por uma intensa actividade política e diplomática – em que se destacou a II Cimeira Inter-Coreana, realizada em Pyongyang, de 2 a 4 de Outubro de 2007 – a União concluiu um exercício de coordenação e articulação de posições e de acções, destinado a habilitá-la a reagir prontamente aos desenvolvimentos na Península Coreana.
Em conjunto com a Delegação da Comissão Europeia, acompanhámos também as negociações – realizadas alternadamente em Bruxelas e em Seul – relativas ao projecto de um Acordo de Comércio Livre entre a Coreia e a UE. Durante a presidência portuguesa registaram-se progressos muito significativos nas negociações, que continuam ainda, e que se espera possam concluir durante o ano corrente por um bom acordo para ambas as partes. Para se ter uma ideia da importância deste acordo, bastará referir que a UE constitui no seu conjunto o investidor estrangeiro mais importante na Coreia do Sul e é o seu 2º maior mercado. Para a União, a Coreia (a 13ª economia do mundo, é bom não esquecer) é o 8º maior parceiro comercial em todo o mundo e o 4º maior parceiro comercial fora da Europa.
Como referi, a presidência portuguesa exerceu ainda importantes acções de lobbying junto das autoridades coreanas relacionadas designadamente com o ambiente e as alterações climáticas (cujas consequências afectam também vivamente a Coreia) e com os Direitos Humanos (coordenação de posições em relação à situação dos DH na Coreia do Norte).
Terminada a presidência portuguesa, a minha missão passou a concentrar-se naturalmente naquilo que constitui afinal a vocação principal das nossas Embaixadas: o desenvolvimento das relações bilaterais.
Passos significativos foram já dados neste sentido, durante as missões dos meus antecessores, mas muito há ainda a fazer.
Ligam os dois países um conjunto de acordos em praticamente todas as áreas com relevo para as relações bilaterais, desde a área política até às áreas comercial e económica, e passando também pela área cultural. A cooperação entre os dois países no quadro das organizações internacionais de que ambos são membros tem sido excelente, nomeadamente no tocante à candidatura de Portugal ao Conselho de Segurança das Nações Unidos no biénio 2011-12. Os dois países têm-se apoiado reciprocamente nas candidaturas que têm apresentado a vários organismos internacionais.
Para países cuja posição geográfica é tão distante, o intercâmbio de visitas de delegações oficiais a vários níveis tem sido mesmo assim significativo. Para dar um exemplo ainda recente, em Junho de 2006, a então Primeira Ministra da Coreia do Sul, Sra. Han Myeong Sook, realizou uma visita oficial ao nosso País.
Uma certa simetria na situação geográfica de Portugal – no extremo Ocidental do continente europeu – e da Coreia – na Ásia Oriental, praticamente sobre a mesma latitude, aliada a uma forte identidade nacional e a um apego tenaz à independência, são-me frequentemente referidos pelos meus interlocutores coreanos como factores que explicam sintonias e empatias inesperadas entre os dois povos, face à distância que os separa. Segundo historiadores coreanos, os portugueses terão sido os primeiros ocidentais a aportar à Coreia no início do século XVII. Acaba aliás de se concretizar a geminação entre a cidade no Sul da Coreia – Tongyeong – onde desembarcou o comerciante português João Mendes, e Vila do Bispo, no Algarve.
São legados que julgo significativos, e que importa explorar. Evidentemente sem alimentar expectativas irrealistas e desajustadas, dados os condicionalismos da geografia e também dos espaços económicos e culturais distintos em que os dois países se inserem.
Ao nível político haverá que dar seguimento aos contactos e visitas já efectuadas, e pelo menos manter o seu ritmo.
Aos nível económico e comercial, julgo que a pedra de toque residirá em reforçar a motivação e o interesse dos nossos exportadores e empresários por uma área do mundo – o Nordeste Asiático – onde se situam três das economias mais dinâmicas e competitivas, não só no presente como no futuro previsível: a China, o Japão e a Coreia. Duas delas – o Japão e a Coreia – são já economias desenvolvidas, e ocupam posições de liderança em sectores tecnológicos de vanguarda.
A economia coreana tem já marcas globais, com posições destacadas em praticamente todas as regiões do mundo, e também presentes em Portugal, naturalmente. Bastará referir nomes como a Samsung, a Hyundai-Kia ou a LG, para mencionar apenas as mais conhecidas.
Cabe-nos pois a nós fazer um esforço para estarmos mais presentes numa área do mundo que está sem dúvida entre as mais dinâmicas, e na qual muitos vêem mesmo o futuro da economia mundial no século XXI.
Estão a ser feitos esforços nesse sentido, e julgo existirem boas perspectivas por exemplo para as exportações de vinhos portugueses, num mercado que tem conhecido um enorme crescimento nos últimos anos. É apenas um exemplo entre outros possíveis, evidentemente.
Há igualmente dados recentes positivos no desenvolvimento das relações comerciais e das exportações portuguesas para a Coreia: em 2007, as exportações portuguesas para a Coreia atingiram o montante de 48.920 milhões de euros, quando em 2006 se tinham cifrado em 38.026 milhões de euros, o que representou um aumento de 28.6%. Na região da Ásia, o mercado coreano situou-se à frente por exemplo de um grande país como é a Índia, para o qual Portugal exportou em 2007 mercadorias no valor de 31.882 milhões de euros.
Um domínio em que há perspectivas interessantes de cooperação é o das tecnologias da informação, em que a Coreia é líder. Empresas dos dois países tiveram ocasião de manter contactos no final do ano passado no nosso País, tendo sido identificadas boas oportunidades de cooperação.
Ainda nesta área, a Coreia acolhe em Junho deste ano uma reunião da OCDE sobre o futuro da Internet, na qual a delegação portuguesa será chefiada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Prof. Mariano Gago.
Julgo que são de facto desenvolvimentos promissores que há que consolidar.
Um outro dado que julgo interessante, pelo potencial que encerra para o desenvolvimento das nossas relações, tem a ver com o turismo: nos últimos anos, a Coreia do Sul tem sido um dos países que a nível mundial mais tem gasto com o turismo. Em 2006 por exemplo, as despesas realizadas pelos turistas coreanos fora do país traduziram-se num aumento em termos percentuais de 156%, tornando a Coreia o 10% país a nível mundial como mercado emissor de turistas. Nos últimos anos registou-se já um aumento dos turistas sul coreanos em Portugal, mas julgo que também a este respeito mais se poderá fazer para promover Portugal como destino turístico.
Para além do clima e da gastronomia naturalmente, dois outros aspectos poderão contribuir para reforçar o apelo turístico do nosso País junto do público coreano: as excelentes condições para a prática do golfe (dada a popularidade deste desporto na Coreia) e a circunstância de em Portugal a religião católica ser largamente maioritária.
Com efeito, a par das Filipinas e de Timor-Leste, a Coreia é o país asiático onde o cristianismo goza de maior popularidade: estima-se que cerca de 25% da população adere actualmente a uma ou outra variante do cristianismo, sendo o catolicismo a que conhece a maior expansão
Também no sector cultural e de difusão da língua portuguesa, muito há a fazer: duas Universidades – em Seul e Busan, a segunda cidade do país – existem já departamentos de Português frequentados por centenas de estudantes coreanos.
Encontram-se em fase de finalização dois protocolos entre o Instituto Camões e aquelas Universidades com vista a dar melhores condições ao ensino e à difusão da língua portuguesa.
Por outro lado, e mercê das sintonias e empatias inesperadas que existem entre os dois povos, a vinda de músicos portugueses à Coreia continuará será sem dúvida a ser bem acolhida, como aqui foi no ano passado o guitarrista António Chainho, ou em anos anteriores as fadistas Kátia Guerreiro e Mariza.
Finalmente, julgo que haverá que explorar as oportunidades criadas pela pertença de ambos os países a organizações como a Aliança das Civilizações ou a Comunidade das Democracias para de forma quase informal desenvolver contactos entre dirigentes e personalidades de relevo na sociedade portuguesa e na sociedade coreana, e para estreitar mais o relacionamento bilateral. No âmbito de uma reunião da Aliança das Civilizações, que se realizou na Ilha de Jeju, ao Sul da Coreia, esteve aqui muito recentemente o ex-Presidente Jorge Sampaio, Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações.
Com a eleição do Presidente Lee Myung-bak em Dezembro do ano passado, a Coreia do Sul iniciou um novo ciclo político, que poderá ter consequências importantes, tanto no plano do desenvolvimento económico do país, como no plano das relações com a Coreia do Norte, que os novos responsáveis já declararam desejar que obedeçam a exigências de maior reciprocidade e rigor, designadamente no domínio do respeito pelos direitos humanos.
Estou também acreditado como Embaixador junto da Coreia do Norte, não tendo ainda tido oportunidade de ali apresentar credenciais (dada nomeadamente a agenda muito intensa da presidência portuguesa, que me reteve todo o tempo em Seul). Mas espero fazê-lo logo que receba uma indicação nesse sentido da parte das autoridades norte-coreanas.
Nos próximos anos, a Coreia do Sul e a Península Coreana enfrentarão desafios que podem revelar-se decisivos do ponto de vista não só do seu desenvolvimento, mas também dos pontos de vista político e da segurança regional e internacional.
Assim, para além do empenho que colocarei no desenvolvimento das relações bilaterais – primeira razão de ser da Embaixada – espero poder também testemunhar um novo ciclo político, que desejo contribua para o reforço da paz e da prosperidade na Península Coreana.
O Embaixador de Portugal em Seul,
Henrique Silveira Borges
[Fotos gentilmente cedidas pelo Embaixador Henrique Silveira Borges]
Depois de alcançar tão significativa vitória com este também significativo testemunho, e logo do sr. Embaixador, e na sequência dessa vitória outra que foi a sua premiada reportagem na Coreia do Norte,a menina arrisca-se a ser convocada para a tão desejada mediação que faça trazer para a luz da Civilização o tão martirizado povo norte-coreano.
Já estou a vê-la de malas aviadas a ser recebida pelo sr. embaixador nas vésperas do Tão Desejado Dia em que entrar na Coreia do Norte será tão simples como entrar em Santa Apolónia num qualquer comboio estacionado na Linha 1…Norte.
Êxitos.
josé delgado
예수 그리스도, 그는 당신을 위해 십자가에 죽었 성경과 노예 제도 밖으로이 책을 읽을 당신을 사랑해
eu sou feia
[…] Embaixador Português em Seul […]
♥ ♥ 진짜로 말해줘
난이 단어가 사실임을 알고
그렇게 평생을 기다리는
아니 이렇게 conformed했다
그럼 기대하고 하나님을 기다 리면서.
수평선, 화려한 그 너머
난 아주 평화로운 장소가있다 고만 알아둬
어디에 사랑과 기쁨
항상 서로 팔을 끼고 도보
나는 사람들이 지금 변환 알고
같은 활동 검색
아기 그리스도의 예배
그리고 진실을 가지고
하루에 많은 기대하지 않는 것이
커튼으로 하늘이 열릴수 있도록
우리는 예수 그리스도의 얼굴 표정을 볼 것이다
그리고 영광의 상승은 모든 구원
당신이 할 수있는 동안 깨어 내 친구
자, 이제 모든 일이 일어날
수락 예수 그리스도 오늘
그리고 새로운 인생을 귀하가 Google DIRCEU 수자 다 실바에 선교사 viver.VISITE합니다
성장의 주요 도로 중 하나
그리고 개인적인 성취는 귀하의 생활에 쓸모가 무엇입니까 제거 아르
마음 좋은 일들이 발생하고 새로운. 얼마나 아름답고 좋은
내일을 상상하고 강도, 용기를 가지고 그것을 구축합니다. 용
그런 다음 마음에 정리 해, resentments 놔줘
나이로 사람을 다치게하고, 그냥 일으키는 고통과 실망 수 있습니다
의 성장이 예방, 고통 … 용서는 자신을 일치시키다
이 느낌을 가자. 새로운 자신을 열고 행복! 그리고
그 비밀은, 겸손, 온유, 용서를 사랑합니다
친교, 화합과 자기 통제! 그래서 당신의 마음에 빗자루 그리스도를 전달하실 수 있습니다!
“그래서 제가 포터의 집에 가서
나는 바퀴와 함께 일하는 것을 보았다. 하지만 흙벽 선박 그가이 형성되었다
그들의 손에 폭발, 그리고 그가에 따라 다른 혈관을 주조, 복구
와 그의 것이다. “(렘 18.3-4)
언제
하나님은 예레미야에게 포터의 작품을 보여줍니다, 우리가 찾는 그의
우리에게 관심. 종종, 하나님은 포터는 “우리를 선언
않고 진흙는 “가끔이의 위대함을 볼 수 있습니다. 이걸 안다면 훌륭
장인처럼 위대한 포터의 클레이 포기하지 않는다는 것을, 언제
그들의 손에이 전리품 – 그가 우리를 포기하지 않습니다. 그리고 모든
일, 그의 mercies은 새로운 때 우리가 소비되지 않습니다.
“불쌍한 우리에게”우리의 생각 될 수 있지만 대신
나는 그들이 가지고있는 재산에 대한 감사로, 내 동생이나 내 동생을 격려
예수 그리스도 : 우리의 삶 인치 자신을 위해서, 교회의 형제
박해는 보상의 보장과 함께 고난의 가운데에 살고있는
그와 함께 영원입니다! 할렐루야! 그는 충직하다 통해 수행했습니다
성령은 그의 뜻대로 “에 따라 혈관을 캐스팅했고
(v.4b) 것입니다. 주님 께서 하나님이기 때문에 그리고이이 일을하여야한다!
선교사는 (a)?
선교사가되는 특권을 특정 사람,하지만 기독교라는 본질이 아닙니다 : “복음을 전파 내가 필요 필요가있다.” (고전 9시 16분). 그것은 생명과 그들의 믿음을 전달하는 전체 커뮤니티로 약속입니다. “이것은 선교하지 않으면 기독교 커뮤니티가 그들의 직업에 충실한입니다.”
예수의 즐겨찾기 – 당신에게 트레킹 중에 있지만, 선교사는 다른 대륙에 가서 장거리 여행을하지이어서, 소외 만나 “다른”을 만나고, 다른 사람을 만나기로 출동한다.
“갱신 선교사 열성으로”전도는 복음의 전파가 충족해야 “국민의 새로운 기대를.”
나, 당신이 필요합니다, 우리 모두의 지속적인 조리개, 그리고 지역 사회가 오늘의 도전을 충족합니다. 그것은 예수의 “푸시”에게 충성의 사명입니다 : (요 20시 21분) “아버지, 당신이 보내는 오전 나를 보내 셨다으로.” 열정과 신념이 없다면, 우리는 자유롭게 좋은 소식의 발표의 기쁨을 잃을 위험이 있습니다.
선교사 가정의 결과로서 선교의 새로운 스타일을 탄생 : 리드는 아니지만 발견할 수 있습니다. 뿐만 아니라주는지만받을 수 있습니다. 아니,하지만 공유, 승리와 함께. 교사,하지만 진실의 학습자하지 마십시오. 임무는 새 링크,이 새로운 관계, 생명, 교회가되는 새로운 방법을 보는 새로운 방법을 만들 수있게 해준다.
그리고 여기 도전 : 저는 직장에서 그리고 그들이 살고있는 지역 사회에서, 내 가정에 선교사 수 있습니까? 난 크리스챤 생활과 평화, 정의, 사랑, 용서, 형제, 수용의 좋은 소식을 전파하는 데 동의 …? 선교사가되는 인간의 발전을 위해서 하나님의 나라에게 항복하는 극단적인 결정을 내려야하는 것입니다.
“나를 물어와 나는 민족 귀하의 상속하게 될 자신의 재산으로 지구의 끝납니다.”
무슨 선교의 사역에 도움이 필요합니까?
질문이 중지하지 않습니다. 그나 저나 어떻게 기여하는가? 당신은 할 수 있을까? 그대로 Banco Bradesco – 1449 – DIG.4 기관 계정 1,020,755 DIG.0 VIA.01 TIPO.00를 기부하여 도울 수
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