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Archive for Outubro, 2008

Li no brasileiro Estadão:

Depois de abrir embaixadas em lugares como Sri Lanka, o governo Luiz Inácio Lula da Silva se prepara para montar uma representação diplomática em Pyongyang, capital da Coréia do Norte. A instalação foi decidida logo depois do retorno de uma missão do Itamaraty à Ásia, que anotara o aval de Pequim e realizara consultas políticas com a diplomacia norte-coreana, em março. A abertura não tem data marcada. Fontes da diplomacia argumentam que o governo brasileiro pretende “contribuir” com eventual transição do regime comunista norte-coreano e assumir um “papel moderador” nas relações de Pyongyang com a comunidade internacional, mesmo que esse país esteja distante da esfera de influência imediata de Brasília.

A abertura da embaixada em Pyongyang se dá em um momento de perspectivas de mudanças na Coréia do Norte. No dia 11, os Estados Unidos anunciaram a retirada do país – antes alardeado como membro do “eixo do mal” – da lista de nações que apóiam o terrorismo. A iniciativa da Casa Branca foi resposta à decisão do líder norte-coreano, Kim Jong-il, de dar continuidade ao desmantelamento do programa nuclear e um incentivo adicional para que a Coréia do Norte retome o acordo de desarmamento antes do fim do mandato de Bush, em janeiro de 2009.

Regime fechado desde o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o governo coreano dá indicações de uma possível transição, conforme os modelos chinês e vietnamita, nos quais a abertura econômica seguiu passos mais acelerados que a política. Nos últimos dias, a imprensa japonesa vem insistindo na afirmação de que o governo norte-coreano deverá anunciar em breve o sucessor de Kim Jong-il, de 66 anos, cuja saúde estaria debilitada pelo diabetes e por problemas cardíacos. Kim está no poder desde 1994.”

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“Pyongyang deve parar de castigar as pessoas que retornam à Coreia do Norte, após terem tentado deixar o país em busca de asilo político”.

 

O pedido é feito pelo relator especial da ONU para a Coreia do Norte, Vitit Munterbhorn, num documento entregue à Assembleia-geral das Nações Unidas.

 

Vitit descreve a Coreia do Norte como “um país fechado, não democrático e repressivo”, que continua a torturar, a praticar execuções públicas e castigos colectivos.

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[Foto: Lee Jae-Won/Reuters]

Os diplomatas da Coreia do Norte devem preparar-se para um anúncio importante a ser divulgado amanhã.

A informação veio ontem no jornal japonês Yomiuri Shimbun, que cita fontes anónimas.

Terá a ver com o estado de saúde de Kim Jong-il ou com o programa nuclear?

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Espiões e Inspectores

Supostamente, a norte-coreana Won Jeong-hwa oferecia favores sexuais a oficiais sul-coreanos em troca de informações confidenciais.

Um tribunal da Coreia do Sul condenou Won a cinco anos de prisão.

Sobre ela tombou a acusação de ser uma espiã que se fez passar por uma refugiada na Coreia do Sul, ao serviço do regime comunista da Coreia do Norte.

Won, 35 anos, foi detida em Julho deste ano, sete anos depois de aterrar na Coreia do Sul.

 

Entretanto, parece que os inspectores da Agência Internacional de Energia Atómica já puderam regressar à Coreia do Norte e a Yongbyon para reinstalar os equipamentos que permitem acompanhar o processo de desmantelamento daquele complexo nuclear.

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Telegrama

Os Estados Unidos retiraram a Coreia do Norte da sua lista negra e Pyongyang promete agora  desmantelar o seu programa nuclear.

Daqui a umas horas veja neste blog o que dizem os analistas.

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Yellow Míssil

[Mar amarelo – Foto do site Photo-Canvas]

Parece que a Coreia do Norte testou mais dois mísseis de curto alcance que caíram nas águas do mar amarelo, ali entre a China e as Coreias.

Volto a sublinhar que estes testes, a serem confirmados, são apenas exercícios militares de rotina, tal como se exercitam, de vez em quando, os Estados Unidos e muitos outros países.

São testes balísticos e não nucleares.

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– Cheong Woong Kim, um pianista dissidente norte-coreano, sentou-se na sala Benjamin Franklin, no Departamento de Estado norte-americano, e tocou “Amazing Grace” num recital que tinha como objectivo chamar a atenção para as violações dos direitos humanos no seu país.

Que eu tivesse notado, esse recital não foi gravado.

Por isso, deixo aqui este que é tido como o hino do movimento americano dos direitos civis, na voz de Leann Rimes.

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– A Coreia do Norte poderá ter gastado 65 milhões de dólares em armas, nos últimos cinco anos.

E anda o Programa Alimentar das Nações Unidas a dizer que a fome na Coreia do Norte atravessa o pior momento desde a crise dos anos 90 do século passado…

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– Kim Jong-il terá aparecido em público, no sábado, durante um jogo de futebol que celebrava o 62º aniversário da Universidade Kim Il-sung.

(só agora arranjei dois minutos para dar conta do assunto)

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Christopher Hill terminou a visita de três dias a Pyongyang.

O negociador nuclear dos Estados Unidos referiu que as conversas foram substanciais mas não entrou em grandes detalhes, naquela que foi mais uma viagem para tentar salvar o periclitante pacto de desnuclearização da península coreana.

Curioso foi saber que, depois da Coreia do Norte, Hill foi até à capital da Coreia do Sul mas fê-lo cruzando a estrada que separa as Coreias. Ou seja, atravessou de carro o paralelo 38. Caso raro ou não fosse este um dos caminhos mais militarizados e tensos do mundo.

Seul fica a 30 quilómetros da fronteira com a Coreia do Norte mas quem está no país de Kim Jong-il e quer, depois, visitar o Sul da península, deve voltar para a China e de lá apanhar um avião para a Coreia do Sul. São horas e horas de ligação para uma viagem que podia ser feita em meia-hora.

Talvez um dia se construa a auto-estrada da reunificação.

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