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Archive for Fevereiro, 2009

O novo Christopher Hill

[AFP/Getty Images/Chip Somodevilla]

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Stephen Bosworth é o novo representante especial dos Estados Unidos para tratar a pedra no sapato “Coreia do Norte”.

Ele vai a três capitais asiáticas e a Moscovo para tentar aquilo que o antecessor, Christopher Hill, não conseguiu: desfazer o impasse nuclear.

Bosworth já foi embaixador dos Estados Unidos na Coreia do Sul (1997-2000) e esse é um dado importante, já que conhece bem a região.

Já Christopher Hill foi nomeado por Obama como novo embaixador norte-americano no Iraque.

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[Fotos: Ricardo Torrão – Pyongyang / Fevereiro 2009]

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São fotos fresquinhas de Pyongyang- e do Hotel Ryugyong – captadas pelo português Ricardo Torrão!

É um amigo que nasceu deste blog e que há muito acalentava o sonho de pisar solo norte-coreano.

Pois bem, foi lá que passou os 30 anos há poucos dias e estas são as primeiras impressões do Ricardo:

Diferente. Surreal.
Marcante. Inesquecível.
Gutural. Silenciosamente Gritante.

Eu não disse? Obrigada Ricardo!

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Por um(a) Unha-2

Ensaio do rocket Unha-2 para lançar um satélite de comunicações, anunciado pela Agência norte-coreana KCNA.

Em 1998, a Coreia do Norte lançou um míssil que passou de raspão pelos céus do Japão, só não sei se foi (por) um(a) Unha-2.

The preparations for launching experimental communications satellite Kwangmyongsong-2 by means of delivery rocket Unha-2 are now making brisk headway at Tonghae Satellite Launching Ground in Hwadae County, North Hamgyong Province.
When this satellite launch proves successful, the nation’s space science and technology will make another giant stride forward in building an economic power.

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Óscar Arquitectónico

 [Foto: Rita Colaço / Pyongyang – 2006]

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O adormecido/acordado Hotel Ryugyong, na Coreia do Norte, não goza de popularidade.

 

As obras começaram em 1987, foram interrompidas em 1992 e, agora, 16 anos depois, foram retomadas. Mas as dúvidas sobre a sua conclusão mantêm-se. Não há dinheiro porque não há turismo e suspeita-se do seu equilíbrio, graças a um erro de cálculo dos engenheiros.

[Foto: Rita Colaço / Pyongyang – 2006]

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Vários sites (Esquire ou o Weirdasianews) dizem que este é o edifício mais feio do planeta.

 

Fica em Pyongyang e é um dos mais altos do mundo, com 330 metros de altura e 3 mil quartos distribuídos por 105 andares.

 

A torre deste hotel, diz-se, foi inspirada no castelo da Cinderela e vai ter cinco restaurantes.

 

Pois eu tive o privilégio de fotografar o – assim apelidado – edifício mais feio do mundo e posso dizer que, sem ele, a história de Pyongyang não teria tanta graça.

 

Acho que é um belo retrato da megalomania que se vê ao longe nas fotos em baixo.

[Fotos: Rita Colaço / Pyongyang – 2006]

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Samba no pé de Pyongyang

É já em Março que o Brasil vai abrir a primeira embaixada sul-americana na Coreia do Norte.

A casa da diplomacia brasileira vai custar 5 mil dólares por mês ao governo de Lula da Silva.

No total vão ser três funcionários e Arnaldo Carrilho é o embaixador destacado para animar o comércio bilateral.

Leia a entrevista ao embaixador pela jornalista Sofia Fernandes, do Jornal Folha de S. Paulo.

 

FOLHA – Qual a importância política da embaixada?

 

ARNALDO CARRILHO – A Coreia do Norte é um país muito visado.

Não necessariamente pela comunidade internacional, mas pelos países que têm os grandes vetores do poder diplomático no mundo, como China e Rússia. Costumo dizer que o Brasil não é só o primeiro país da América do Sul, mas o primeiro país das Américas a instalar missão diplomática em Pyongyang. Com a exceção de Cuba, que é, entre aspas, suspeita, por também ser socialista.

 

FOLHA – O comércio crescente entre os dois países é o que mais anima a nova missão diplomática?

 

CARRILHO – O Brasil já é o quarto parceiro comercial do país asiático. Os primeiros são China, Rússia e Coreia do Sul. Estou indo para incentivar o comércio, principalmente o de alimentos, de commodities. Eles precisam de carne bovina, suína, galináceo. Claro que não temos a pretensão de 100% de lucros. Mas o importante é entrar na região, por o pé lá. Estou pensando muito também no comércio de importação do Brasil de magnesita, útil para revestimento de fornos.

 

FOLHA – O sr. pretende incentivar que o Brasil compre da Coreia?

 

CARRILHO – Eu sou de uma geração imbuída de uma ideia: quanto mais eu promovo o país onde estou em missão, mais eu estou promovendo o meu. Se tivermos um aumento comercial significativo com a Coreia, a gente vai poder ter uma presença maior, não só na Coreia em si, mas no nordeste da Ásia, uma região nevrálgica.

 

FOLHA – Como planeja entrar nas negociações sobre a desnuclearização da Coreia do Norte?

 

CARRILHO – Vou fazer um périplo rápido, antes de ir para Pyongyang, por cinco capitais: Washington, Tóquio, Seul, Pequim e Moscou. São as capitais que, com Pyongyang, formam o grupo das conversações para estudar a questão da desnuclearização do país. Quero sondar cada um deles, conversar sobre o que pretendem fazer a partir de agora. Dependendo do que ouvir, vou me posicionar. O Brasil pode ter um papel importante nas negociações.

 

FOLHA – A embaixada é um sinal de uma nova conduta da diplomacia brasileira?

 

CARRILHO – Passamos atualmente por uma expansão muito grande, de uma nova personalidade diplomática. O Brasil surge como uma grande nação da América do Sul que não tem alianças, nem aliados, não tem essa coisa de se impor. O que o Brasil quer é ter uma personalidade internacional de acordo com o seu caráter nacional. E o caráter nacional brasileiro é normalmente solidário.

 

FOLHA – Quais serão os desafios em Pyongyang?

 

CARRILHO – Vou ter de depender muito de Pequim. A Coreia do Norte não aceita o dólar americano, e nós somos mantidos no exterior a dólar americano. Isso vai nos forçar abrir uma conta em dólar, talvez em Pequim.

 

Além disso, é uma população toda educada para a construção do socialismo, com profundo complexo anti-americano. Será um outro tipo de “aproach”.

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O pintor exorcista

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Sun Mu é um artista que fugiu da Coreia do norte em 1998 e que exorciza a sua infância na tela.

Vive na Coreia do sul desde 2001 e há dois anos expôs pela primeira vez em Seul a série de pinturas “Happy Children”. No fundo, são pinceladas irónicas sobre a propaganda norte-coreana.

A história veio ontem publicada no New York Times.

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Troca de mimos

A revista Jane’s (publicação especializada em assuntos de defesa) diz que a Coreia do Norte está a preparar-se para realizar um teste balístico com um míssil Taepodong-2.

Esta semana, o regime norte-coreano anunciou estar “perfeitamente preparado” para uma guerra contra a Coreia do Sul e acusou o país vizinho de tentar arrastar a península para as “portas da guerra”.

Já o ministro da Defesa sul-coreano, Lee Hang-see, respondeu que, se os seus navios forem atacados na fronteira marítima do Mar Amarelo, a Coreia do Sul irá responder.

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Hillary Clinton está na Ásia – na primeira viagem enquanto secretária de Estado norte-americana – e ofereceu um tratado de paz à Coreia do Norte, em troca do ponto final no programa nuclear.

Kim Jong-il ofereceu ontem ao povo mais um ano. Já soma 67.

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