O director-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Mohamed ElBaradei, chegou ontem a Pyongyang.
Pela primeira vez, Baradei pisa solo norte-coreano para discutir o fim do programa nuclear de Kim Jong-il. A entrada do director-geral da AEIA é um passo positivo, é.
Mas entrar só não chega. Para começar, parece que já houve bronca.
Baradei não conseguiu encontrar-se com o negociador-chefe norte coreano. Kim Kye-Gwan estaria “muito ocupado”. Por isso, quem recebeu o “chefe” da AIEA foi um ministro assistente do ministério dos negócios estrangeiros. De qualquer modo, até ao final do dia, Baradei vai tentar convencer os norte-coreanos a deixarem regressar os inspectores da Agência Internacional de Energia Atómica, 4 anos depois de terem sido expulsos. O objectivo é encerrar o único reactor nuclear, em Yongbyon, recebendo em troca 50 mil toneladas de combustível ou, então, o equivalente em ajuda económica.
Aguarda-se o desenlace desta primeira visita de Baradei à Coreia do Norte.