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Posts Tagged ‘Yongbyon’

Normalmente, não gosto de maçar os leitores com textos longos.

No entanto, não resisti a traduzir o inglês macarrónico da KCNA (Agência Oficial de Notícias da Coreia) e esta notícia com base no editorial do Rodong Sinmun. Pode ser uma explicação para o acordar de Yongbyon.

O comandante das forças norte-americanas, estacionadas na Coreia do Sul, disse que é necessário agilizar o processo para reforçar o contingente na Península Coreana. Entretanto, o departamento de Estado norte-americano apelou a uma aliança estratégica no século XXI, ao nível vice-ministerial, com os bonecos sul-coreanos.

Num comentário a tal comportamento, o Rodong Sinmun [Jornal do Partido Coreano dos Trabalhadores] escreve que isto é a prova de que os Estados Unidos estão a preparar um ataque à Coreia do Norte e a querer deixar para sempre as suas tropas na Coreia do Sul.

Os Estados Unidos clamam por uma solução pacífica em relação à questão nuclear na Península para criar a ilusão de que estão interessados nela. Mas os esquemas norte-americanos têm apenas como objectivo destacar rapidamente mais tropas para a frente coreana. Isto mostra, mais uma vez, que o apelo norte-americano para a calma em relação ao nuclear ou ao diálogo é apenas um truque para iludir a opinião pública, dentro e fora dos Estados Unidos, sendo que o único objectivo é atacar preventivamente a Coreia do Norte e este ataque significa uma guerra.

As forças norte-americanas estão sedentas de guerra e este apelo recente ao reforço das suas tropas na península é um sinal perigoso que pode provocar a segunda guerra Coreana.

O esquema norte-americano para um ataque iminente na Coreia do Norte é uma traição ao entendimento conjunto de 19 de Setembro, em que ambos os lados se comprometeram ao respeito mútuo e à coexistência pacífica; e é uma acção imprudente de anti-paz com o objectivo de trazer as nuvens escuras de uma guerra nuclear à península da Coreia.

As actuais forças da Coreia do Sul apoiam a estratégia de agressão dos Estados Unidos perante a Coreia do Norte e a Ásia. É por isso que os atacantes norte-americanos querem a presença permanente das suas forças na Coreia do Sul.

A realidade prova a validade da medida tomada pela Coreia do Norte para amparar as suas capacidades auto-defensivas.

A Coreia do Norte tem direito a escolher uma acção militar para auto-defesa.

Se os Estados Unidos optarem atacar, arrogantemente, a Coreia do Norte, cria-se uma situação muito séria, em que os responsáveis irão sofrer consequências.

As forças bélicas norte-americanas saberão muito bem quem é o seu adversário e irão perceber que o melhor será abandonarem o seu esquema imprudente de realizar um ataque preventivo.

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Yongbyon já não está selado e as câmaras de vigilância já foram retiradas.

Os inspectores da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) foram impedidos de entrar naquele complexo nuclear da Coreia do Norte.

A porta-voz da AIEA, Melissa Flemming, disse que Pyongyang fez saber que, já na próxima semana, vai começar a introduzir material nuclear na fábrica de reprocessamento de plutónio de Yongbyon.

A Coreia do Sul já ameaçou acabar com a ajuda energética prometida em troca do processo de desnuclearização do Norte. Bush voltou a insistir nas sanções, perante a Assembleia Geral da ONU.

O concerto da Filarmónica de Nova Iorque, a destruição da torre de refrigeração de Yongbyon, o comboio que atravessou a fronteira das Coreias…tantas outras esperanças e eu sempre cá com este pressentimento de andarmos a ir com muita sede ao pote…

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As agências internacionais avançam que, esta semana (provavelmente amanhã), os membros do congresso norte-americano vão receber informações dos serviços secretos que sugerem ligações perigosas entre a Coreia do Norte e a Síria.

 

Já algum tempo que foi levantada a suspeita de que Pyongyang poderia estar a ajudar Damasco a construir um reactor nuclear semelhante ao de Yongbyon (no norte da Coreia do Norte).

 

Esse reactor sírio terá sido bombardeado pela força aérea israelita em Setembro do ano passado. Uma informação nunca confirmada por Israel ou pelos Estados Unidos.

 

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