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Fidel não concordava com o projecto nuclear norte-coreano e advertiu o regime de Kim Jong-il há um ano sobre os danos das armas nucleares. O líder da revolução cubana escreveu as suas reflexões sobre a península coreana. Só não sei se é gralha ou ignorância de Fidel: Kim é Jong e não Song-il!

 

Cuando se produjo hace alrededor de un año el ensayo pertinente, le transmitimos al Gobierno de Corea del Norte nuestros puntos de vista sobre el daño que ello podía ocasionar a los países pobres del Tercer Mundo que libraban una lucha desigual y difícil contra los planes del imperialismo en una hora decisiva para el mundo.  Tal vez no fuera necesario hacerlo.  Kim Song Il, llegado a ese punto, había decidido de antemano lo que debía hacer, tomando en cuenta los factores geográficos y estratégicos de la región. 

 

Nos satisface la declaración de Corea del Norte sobre la disposición de suspender su programa de armas nucleares.  Esto no tiene nada que ver con los crímenes y chantajes de Bush, que ahora se jacta de la declaración coreana como éxito de su política de genocidio.

 

 

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A Coreia do Norte não mudou nada desde a morte de Kim Il-sung, em 1994.

Kim Jong-il tem prolongado a filosofia Juche, o isolamento, a fome e pouco mais.

Há, porém, uma única e grande diferença: o carisma de um líder (com tudo o que este substantivo tem de bom e de mau).

Sung tinha carisma, Jong-il não tem, é trapalhão. Apesar disso, o regime de sufoco continua porque há uma herança do medo. Qualquer olho brilha na Coreia do Norte quando se fala do “Grande Líder”. O mesmo não acontece quando o tema é Kim Jong-il. Ninguém se atreve a dizer mal do “Querido Líder” mas os elogios são muito mais esfuziantes para o pai do que para o filho.

Depois da renúncia de Fidel Castro ouvi alguns especialistas em relações internacionais classificar o gesto do Comandante-em-Chefe como um sinal de abertura e de mudança para os cubanos. Não quero assinar sentenças de fracasso mas, com a saída de Fidel do palco, sai apenas de cena o carisma. A essência do regime continua lá.

Cuba circula numa espécie de poder de sangue em que Raul substitui Fidel mas não é Fidel.

Raul prometeu uma reforma gradual no sistema socialista e reconheceu, há tempos, que a ilha vivia num “excesso de proibições”. Claro que reconhecer isto já é muito. Também no último ano, na Coreia do Norte, Kim Jong-il pareceu estar mais aberto ao exterior.

No entanto, Cuba e Coreia do Norte podem seguir o caminho da China: abertura económica sim mas sempre com a mão-de-ferro do Estado por lá.

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