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Archive for the ‘Coreia do Sul’ Category

Se os Estados Unidos dizem que querem falar, então a Coreia do Norte, através da KCNA, impõe  duras condições (tradução quase literal):

Primeiro, devem parar imediatamente todos os seus actos de provocação contra a Coreia do Norte e pedir desculpa por todos eles.

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve recuar em todas as resoluções de sanções que cozinhou alegando pretextos absurdos. Isso seria um sinal de boa vontade para com a Coreia do Norte.

    Os fantoches sul-coreanos deve imediatamente suspender todas as suas atitutes anti-RDPC (República Popular Democrática da Coreia), desligando do Norte os seus próprios percalços, como o caso do naufrágio do navio de guerra Cheonan incidente naufrágio e o ataque informático de 20 de  Março

    Em segundo lugar, devem dar garantias formais perante o mundo de que eles não irão encenar novamente exercícios de guerra nuclear para ameaçar ou chantagear a Coreia do Norte. Diálogo não combina com ações de guerra. Manobras de guerra nuclear só vão prolongar a situação e bloquear totalmente o caminho do diálogo.

    O exército e o povo da RPDC não serão levados pelo sofisma de que os exercícios de guerra nuclear que estão sendo encenados debaixo do seu próprio nariz são as ações militares anuais e defensivas para defender os EUA e garantir a segurança da Coreia do Sul.

    Em terceiro lugar, devem tomar a decisão de retirar toda a guerra nuclear, a partir de Coreia do Sul e seus arredores e desistir de sua tentativa de reintroduzi-los, devendo ter em mente que a desnuclearização da península coreana pode começar com a retirada da guerra nuclear introduzida pelos EUA e que isso pode levar à desnuclearização global.

    O chefe da Chongwadae não se deve esquecer que a perspectiva da Coreia do Sul pode ser cor-de-rosa – quando as armas nucleares do Norte são considerados como um bem comum para a nação – mas a Coreia do Sul é obrigada a ir para a ruína enquanto permanecer debaixo do guarda-chuva nuclear dos EUA.

    A situação na península está diretamente ligada com a paz e a segurança no nordeste da Ásia e no resto do mundo.

    O exército e o povo da RPDC, juntamente com as pessoas amantes da paz mundial que simpatizam com justiça e consciência valor irão acompanhar de perto o comportamento futuro dos EUA e seus seguidores.

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PSY, o famoso rapper sul-coreano está de volta com um novo single: Gentleman.

Numa conferência de imprensa em Seul, PSY disse esperar que os norte-coreanos gostem deste novo single e que a sua função é tão somente arrancar um sorriso das pessoas.

Eis este “Gentleman”.

 

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Conheci Tim Peters em 2006, na Coreia do Sul. Tim é o fundador da Helping Hands Korea e chegou há dois dias da China, onde vai muitas vezes ajudar os refugiados norte-coreanos.

Desde que Kim Jong-un chegou ao poder, o número de refugiados norte-coreanos tem vindo a diminuir. Nesta entrevista, Tim Peters explica por que razão ter menos refugiados é um mau sinal.

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O actual embaixador do Brasil na Coreia do Norte, Roberto Colin, deu uma entrevista por email à Agência Brasil e com ela, uma vez mais, se sublinha o  clima de normalidade que se vive num dos países mais falados dos últimos dias. A entrevista é publicada aqui na íntegra, com os devidos créditos.

Agência Brasil (ABr) – O clima de tensão é presente no dia a dia do povo coreano?
Roberto Colin – O clima em Pyongyang [capital da Coreia do Norte] é de normalidade e nada se percebe de incomum na cidade. Tanto a imprensa escrita quanto a televisão têm dedicado espaço crescente à “construção econômica” .

ABr – O que vem a ser essa chamada “construção econômica”?
Colin – Há mais de uma semana, o jornal do Partido Comunista [norte-coreano], o Rodong Sinmum, dedica a primeira página exclusivamente às importantes decisões tomadas pela sessão plenária do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores, no dia 31 de março, e da reunião da Suprema Assembleia Popular de 1º de abril quando, entre outras decisões, foi escolhido um novo primeiro-ministro, tido como reformista.

ABr – O senhor observou mudanças no comportamento das pessoas nas ruas e dos raros estrangeiros que vivem no país?
Colin – Nada parece ter mudado no comportamento da população local, nem dos poucos estrangeiros que aqui vivem. Naturalmente, a situação na Península Coreana é o principal tema de conversas nos encontros da comunidade.

ABr – Particularmente, como o senhor e sua família estão se preparando para uma eventual guerra envolvendo a Coreia do Norte?
Colin – Estamos em contato constante com nossos amigos no Corpo Diplomático, mas nada mudou em nossa rotina. Meu filho continua indo normalmente à escola coreana para estrangeiros que frequenta. Temos um abrigo subterrâneo na Embaixada do Brasil  e que esperamos não ter de usar. Também temos gerador próprio.

ABr – Autoridades norte-coreanas voltaram a procurar o senhor, depois do comunicado da última semana? O que disseram?
Colin – No domingo, dia 7, as Forças Armadas deram um briefing sobre a situação na Península Coreana, em que voltaram  a responsabilizar a “política hostil” dos Estados Unidos em relação à Coreia do Norte pela crise atual.

ABr – O senhor se comunica com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ou com  interlocutores dele com frequência, após o alerta do governo norte-coreano?
Colin – Estou em contato permanente com a chefia do Itamaraty desde o agravamento da situação. Para nós, são reconfortantes as  manifestações de solidariedade dos colegas do Itamaraty, a começar pela chefia, como também dos amigos e parentes. Meu funcionário, minha mulher e meu filho mostraram que são pessoas fortes e equilibradas, preparadas para os desafios próprios de nossa profissão.

ABr – Como o senhor faz para driblar a tensão pessoal, do seu funcionário e da sua família?
Colin – Eu vivi momentos de tensão e risco em Moscou, em 1993, com meu único funcionário, o oficial de chancelaria Antônio José dos Santos, também no Congo. Em ambos os casos, o perigo era visível. Aqui a situação é diferente, de incerteza, porque é difícil avaliar o risco que realmente existe. Na embaixada, procuramos seguir a rotina, com a demanda adicional de trabalho que a situação impõe.

ABr – Em caso de uma crise, será possível adotar um plano de evacuação para os brasileiros que estão na Coreia do Norte?
Colin – Os únicos cidadãos brasileiros que vivem na Coreia do Norte hoje são a mulher do embaixador da Palestina e sua filha caçula. Na embaixada, somos minha família [mulher e filho] e um funcionário administrativo. Não existe um plano de evacuação definido, mas em situação de emergência, a embaixada seria evacuada para Dandong, China, na fronteira com a Coreia do Norte, que está a quatro horas daqui por via terrestre.

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A Coreia do Norte divulgou imagens que mostram cães a atacarem fotos do ministro sul-coreano da Defesa  Kim Kwan-jin, durante um treino militar em local desconhecido.

Que dizer?

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…que têm sido (aparentemente) muito agitados.

Por vezes, não sei se são, de facto, as coisas a agudizarem-se ou se os media estão sem assunto e apontam, de novo, a agulha para a península coreana.

As ameaças que vêm da Coreia do Norte têm apenas uma diferença, um novo protagonista: Kim Jong-un. Mas é apenas a minha opinião. Outros – a maioria – terão outra.

De qualquer forma, deixo-vos algumas das ideias que têm sido publicadas a propósito da mais recente escalada de violência verbal.

Why North Korea Keeps On Raising Peninsula Tensions?

U.S. Defense officials: North Korean threats are ‘bellicose rhetoric’

Reporter In Seoul Reveals South Korea’s Real Attitude Towards North Korea

A versão norte-coreana pelo catalão Alejandro Cao de Benos

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Depois do polémico post sobre o soldado Young Jin Han, cumpre-me partilhar convosco este artigo muito interessante da revista The Economist sobre uma sociedade fechada onde estão a acontecer paulatinas mudanças. Onde o capitalismo começa a espreitar por detrás da cortina. Onde o dinheiro serve de suborno a quem não quer ter problemas. Onde os habitantes conseguem ter, cada vez mais, acesso às noticias do exterior e estão a perder o medo de partilhar informação.

De acordo com o mesmo artigo, esta última mudança tem dois efeitos. Por um lado, quem acede a essa informação consegue, naturalmente, perceber as discrepâncias no que se refere ao nível de vida e, portanto, começa a não ter problemas de consciência em secundarizar o “amor” ao regime, para dar prioridade ao dinheiro e ao contrabando de produtos vindos da China. Por outro lado, a nova torrente informativa dá uma nova perspectiva da Coreia do Norte aos chamados “outsiders”. Ou seja, quase todos nós.

E no meio de tantas novas perspectivas, destaco a da jovem norte-coreana Jeon Geum que fugiu do seu país em 2011. Fugiu, não porque passava fome, mas porque – graças à informação que ia obtendo ilegalmente (através de filmes sul-coreanos e americanos) – sonhava poder usar jeans, jóias e conduzir um carro desportivo vermelho, ao mesmo tempo que usava óculos de sol.

Alguns dirão que os sonhos desta jovem eram fúteis, mas Jeon chegou a ser detida pelas autoridades só porque, um dia, usou um chapéu de inverno onde estavam escritas as palavras “New York”. Saiu em liberdade quando a mãe, comerciante do mercado negro, ofereceu duas dúzias de maços de cigarros à polícia.

Leiam, aqui.

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É a primeira vez que publico  a entrevista que fiz a este ex-soldado norte-coreano, em Agosto de 2006.

Publico-a em forma de diário.

Hoje, Young Jin Han vive na Coreia do Sul e é repórter do Daily NK. Lembrei-me dele, novamente, porque li isto e mais isto.

Sou Young Jin Han. Tenho 35 anos. Fugi da Coreia do Norte em Junho de 2000 e durante três anos vivi no nordeste da China, até que em Agosto de 2003 consegui entrar na Coreia do Sul.
 
Eu passava fome na Coreia do Norte e acima de tudo não tinha liberdade.
 
Eu sempre sonhei com a liberdade.
 
Estudei na universidade, entre 1987 a 1991 e depois servi no exército.
 
Na Coreia do norte, quem não trabalha para o Estado, nem vale a pena ir trabalhar para outro lado porque não recebe dinheiro. Num sistema socialista, o Estado dá dinheiro aos trabalhadores, mas agora, como a Coreia do Norte não tem dinheiro, os trabalhadores não recebem nada. Por isso, quando as pessoas trabalham não recebem nada. Se precisarem de alguma coisa vão aos mercados locais vender o que têm e trocam produtos.
 
Enquanto soldado do exército, recebia um salário mensal entre os cinco e os 10 mil wons. Com cinco mil wons conseguia comprar cinco quilos de arroz e com dois mil comprava uma pequena porção de carne de porco. São cerca de dois a três dólares por mês.
 
Como as pessoas recebem pouco, não querem trabalhar. Mas a polícia obriga-as. Por isso, as pessoas vão para o trabalho, mas não trabalham porque o governo não lhes dá dinheiro. Em vez de trabalharem, saem e tentam encontrar outras coisas fora do trabalho. Vendem qualquer coisa, no mercado paralelo.
 
Até aos anos 80, do século XX, tínhamos saúde, educação e alimentos básicos de graça. O sistema até ia bem, mas depois da morte de Kim Il-Sung, em 1994, o sistema faliu.
 
Houve uma crise de fome. Não havia qualquer apoio. Até ao ano passado [2005] nem suplemento de arroz era providenciado. Esta crise durou quase 10 anos. O Estado começou outra vez a dar em Outubro do ano passado, mas em pequenas porções. Só que isso acabou outra vez este ano [2006]. Desde Março que só os soldados recebem arroz. As outras pessoas têm que se arranjar por si.
 
Qualquer jovem norte-coreano serve no exército durante 10 a 13 anos. Desde os 17  até aos 30 anos. Durante esse tempo recebem treino militar, mas também fazem trabalhos de construção civil. Constroem estradas, edifícios…Trabalham como soldados e como operários de construção civil.
 
Desde a crise da fome, muitos soldados sofrem de má nutrição, mesmo estando no exército, por isso são mandados de volta para casa  porque não servem para o exército. Alguns roubam as aldeias mais próximas porque têm fome e claro que são castigados. Isto é o que se passa no exército regular. As tropas especiais, as que estão no paralelo 38, na DMZ [Zona Desmilitarizada], são bem nutridos, não sofrem de má nutrição.
 
O sistema educativo é bom, é gratuito, e os estudantes das universidades até recebem bolsas. Não têm de pagar, mas o dinheiro é pouco e os jovens estudantes são obrigados a trabalhar no campo nas férias. Trabalham para terem educação e têm que dar algumas coisas.
 
Por exemplo, quem quer estudar tem de criar coelhos e dar à escola pelo menos 10 peles de coelho para que a escola consiga vender essas peles e encaixar algum dinheiro. O governo não dá muito dinheiro às escolas.
Na verdade, a escola não é totalmente gratuita porque os estudantes são obrigados a trabalhar. A escola vende essas peles a outros países para conseguir obter moeda estrangeira, esse dinheiro vai depois para o governo, que depois reenvia uma pequena parte à escola.
 
A saúde também é gratuita. Os médicos tratam os pacientes de graça, mas cada doente deve comprar os seus próprios medicamentos. E as pessoas não têm dinheiro.
Todos os médicos na Coreia do Norte trabalham para o Estado e todos os hospitais são estatais. Eles recebem um ordenado muito pequeno do governo, por isso têm de fazer dinheiro extra, indo também ao mercado vender qualquer coisa ou receber dinheiro extra dos pacientes.
 
Todos os norte-coreanos estão organizados.
 
Todos são obrigados a estar numa organização, num sindicato de trabalhadores, ou de estudantes. E cada organização controla e regula os seus membros. Uma vez por semana, cada membro dessa organização tem que criticar uma outra pessoa qualquer por algum motivo. Com este tipo de organização, o governo consegue controlar as pessoas. Para além disso, o governo faz execuções públicas para amedrontar os norte-coreanos e controlá-los.
 
Vejo Kim Il-sung e Kim Jong-il de formas diferentes. Não tenho maus sentimentos para com Kim Il-sung porque ele lutou pela nossa independência durante o período da ocupação japonesa. A economia esteve bem enquanto ele esteve no poder. Depois da chegada de Kim Jong-il ao poder, começaram as políticas do medo e da força militar. O exército e a polícia começaram a controlar todos os aspectos da vida e a fome apareceu.
 
Eu odeio Kim Jong-il.  Eu não odeio Kim Il-sung.
 
Antigamente, aqui na Coreia do Sul, quando o número de refugiados era pequeno, o governo conseguia dar trabalho a todos, agora há tantos refugiados que o sistema de apoio não chega a todos e só 10% dos refugiados  têm trabalho. Este é o grande problema dos refugiados norte-coreanos aqui, agora.
 
Outro grande problema é que os refugiados mantêm o pensamento, as tradições e o estilo de vida norte-coreanos, por isso não conseguem conviver bem com os sul-coreanos. Quem se transforma para parecer mais um sul-coreano arranja trabalho mais facilmente.
 
Hoje sou repórter do Daily NK.
Estou na casa dos trinta.
 
Deixei os meus pais, irmãos e sobrinhos na Coreia do Norte. A maior parte dos refugiados norte-coreanos que vivem aqui [Coreia do Sul] ou na China deixou a família na Coreia do Norte.
 
Até meados dos anos 90, o governo norte-coreano castigava os familiares dos dissidentes, que também eram vistos como traidores, mas agora há cada vez mais dissidentes, por isso não conseguem castigar todas as pessoas. Por isso deixam as famílias viverem por si, mas só os vigiam.
 
Nunca mais vi ou falei com a minha família.
 
Gostava de voltar à Coreia do Norte, mas só depois da reunificação.
Gostava de voltar à minha cidade-natal e reconstruí-la.

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– Ora bem, parece que me passou ao lado um tema quente, quente, quente: a suposta gravidez da primeira-dama norte-coreana: Ri Sol-Ju. E pronto. É só isto, que o assunto é parvo e mal fundamentado.

– A Coreia do Norte quer reabrir a sua embaixada em Canberra, na Austrália. O ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Bob Carr, diz que esta é uma boa oportunidade para o diálogo sobre a questão do atentado aos direitos humanos no país de Kim Jong-un. Cheira-me que esta declaração não será a melhor frase de boas-vindas para um país que sempre negou qualquer abuso…

– E se a reunificação fosse já hoje? Como seria a economia do Norte? Lê-se neste artigo que o custo da reunificação para o lado Sul está estimado em um trilião de dólares (whatever that means): “A Coreia do Norte poderá tornar-se num centro industrial low-cost, uma vez que gigantes tecnológicos sul-coreanos, como a Samsung, mandam fazer os seus produtos na China”.

– Na Coreia do Sul, diz-se que quando a Samsung espirra, o país constipa-se. O editorial de hoje do Chosun Ilbo fala do assunto com preocupação. Um país que dependa tão fortemente de uma só empresa tem a sua economia assente numa base muito frágil. Quase tão frágil como a campanha da Samsung em Portugal (pronto, vá, eu tinha de falar nisto).

– Ainda sobre Gangnam. Os residentes do bairro mais chique de Seul pagam mais quatro vezes pela educação privada dos seus filhos do que a média nacional.

Gravidez, diplomacia, futuro e educação. Quatro palavras-chave para ir de fim-de-semana!

[E que tal mais um voto no Coreia do Norte, categoria de Actualidade Política-Internacional aqui:http://aventar.eu/blogs-do-ano-2012/blogs-do-ano-2012-votacoes-1a-fase-14/ E aqui para blogger do ano: http://aventar.eu/blogs-do-ano-2012/blogs-do-ano-2012-votacoes-1a-fase-44/ ‘gradecida!]

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Eu, Rita Colaço, me confesso.

Ainda nunca tinha falado por estas bandas do Gangnam Style. Esse epifenómeno da cultura coreana. E por isso peço perdão. Clemência!

O que é Oppa? O que é Gangnam?

Oppa é um termo que as mulheres coreanas usam quando se dirigem a um amigo ou irmão mais velho. Gangnam é a zona chique de Seul, a capital da Coreia do Sul. É o bairro onde muitos coreanos sonham viver, com restaurantes caros e lojas sofisticadas.

Gangnam é o bairro que o cantor/humorista PSY colocou nas bocas do mundo. O “Gangnam Style” tornou-se de tal forma viral que, em Outubro do ano passado, PSY teve direito a visitar a ONU e a ensinar, ao vivo e a cores, alguns passos da música ao secretário-geral, Ban Ki-moon. Sobretudo aquele que recria o  trote do cavalo. Ban Ki-moon e PSY são agora, provavelmente, os dois coreanos mais famosos do mundo.

“Gangnam Style” era o passo que faltava para internacionalizar o pop coreano (conhecido como K-POP), mas também para colocar Gangnam no mapa da rota mundial da moda, do entretenimento e do consumo.

O K-POP tem inúmeros fãs portugueses, amantes da música e culturas coreanas. Há um grupo de amigas que criou o KPOPT e há também um movimento com página no facebook: o I Love Korea. Há também canais de televisão em Portugal dedicados ao K-POP, através do Meo Kanal.

Depois, encontramos outras perspectivas de Gangnam em português, como esta de Luís Mah que escreve, durante este mês de Janeiro, a partir do bairro mais badalado do momento, sobre esta Coreia que entra em 2013 aos comandos de uma mulher: Park Geun-hye. Podem ler no blogue “O Retorno da Ásia”.

“Gangnam Style” entrou de tal forma no ouvido que muitos conseguem cantá-la em coreano, mas poucos devem saber o seu significado. Por isso, fica aqui a tradução do “Gangnam Style”.

Oppa tem o estilo de Gangnam
Estilo de Gangnam

Uma mulher que é quente e amorosa durante o dia

Uma mulher elegante que sabe apreciar uma boa chávena de café

Uma mulher cujo coração aquece quando chega a noite

Uma mulher desse tipo

Eu sou um homem

Um homem que é quente durante o dia, tal como tu

Um homem que toma o seu café todo o dia antes mesmo que ele arrefeça

Um homem cujo coração explode quando chega a noite

Esse tipo de homem

Bonita, adorável

Sim tu, ei, sim és tu, ei

Bonita, adorável

Sim tu, ei, sim és tu, ei

Agora vamos até o fim

Oppa tem o estilo de Gangnam,

O estilo de Gangnam

Oppa tem o estilo de Gangnam,

O estilo de Gangnam

Oppa tem o estilo de Gangnam

Eh mulher sexy

Oppa tem o estilo de Gangnam

Ehh mulher sexy, oh, oh

Eh, eh, eh, eh, eh, eh

Uma mulher que parece inocente, mas que quando joga, joga ‘pra valer

Uma mulher que sabe atirar o cabelo na hora H

Uma mulher que não se mostra, mas é mais sexy do que aquelas que mostram tudo por aí

Uma mulher sensual assim

Eu sou um homem

Um homem que parece educado, mas que quando tem que jogar, joga pra valer

Um homem que vai à loucura na hora H

Um homem que tem mais ideias do que músculos

Esse tipo de homem

Bonita, adorável

Sim tu, ei, sim és tu, ei

Bonita, adorável

Sim tu, ei, sim és tu, ei

Agora vamos até o fim

Oppa tem o estilo de Gangnam,

Estilo de Gangnam

Oppa tem o estilo de Gangnam,

Estilo de Gangnam

Oppa tem o estilo de Gangnam

Ehh mulher sexy

Oppa tem o estilo de Gangnam,

Ehh mulher sexy, oh, oh

Eh, eh, eh, eh, eh, eh

Acima do homem que corre está o homem que voa,

Baby baby,

Eu sou um homem que sabe uma coisa ou duas

Acima do homem que corre está o homem que voa,

Baby baby,

Eu sou o homem que sabe uma coisa ou duas

Tu sabes do que estou a falar

Oppa tem o estilo de Gangnam

Ehh mulher sexy

Oppa tem o estilo de Gangnam

Ehh mulher sexy

Oppa tem o estilo de Gangnam, eh eh

Oppa tem o estilo de Gangnam

E para um pequeno momento de comicidade, temos esta versão em português, dedicada ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho: Gamar com Style!

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Nas últimas duas semanas, assisti ao ciclo de conferências “A emergência da Coreia do Sul”, pelo investigador Luis Mah,  no Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa.

Entrevistei Luis Mah, ontem, ao final do dia, pouco depois de serem conhecidos os resultados das eleições sul-coreanas. É uma breve análise ao futuro de uma das maiores potências económicas do mundo, que pode ouvir na íntegra aqui, basta carregar no player que se segue:

luis mah

Investigador no Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (CESA) no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) em Lisboa.

É também professor auxiliar convidado no Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e co-autor do blogue “O retorno da Ásia“.

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Está confirmada a vitória de Park Geun-hye nas eleições presidenciais da Coreia do Sul, com 52,1% dos votos.

Pela primeira vez, uma mulher vai comandar os destinos dos sul-coreanos e ocupar a Casa Azul em Seul.

Foi a maior votação dos últimos 15 anos, apesar das baixas temperaturas que se fazem sentir no país: 75,8% dos eleitores exerceram o seu direito de voto.

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Um satélite  norte-coreano já está no espaço e o novo Kim é uma celebridade na Internet. Já está em primeiro lugar numa pesquisa online sobre a personalidade do ano da revista Time.

Ao mesmo tempo,  é já na quarta-feira que a Coreia do Sul elege o sucessor de Lee Myung-bak.

Neste momento, dois candidatos disputam as presidenciais: Moon Jae-in, líder do PDU (Partido Democrático Unificado) e Park Geun-hye, do Partido Saenuri (actualmente no poder), filha do falecido ditador sul-coreano Park Chung-hee.

Geun-hye já foi apelidada de “Rainha das Eleições”. É deputada há 15 anos e, se ganhar as eleições – como indicam as sondagens -,  será a primeira mulher presidente do país.

Tem 60 anos, nunca casou ou teve filhos e herda uma pesada herança do pai. A própria, é vista como a versão sul-coreana de Margareth Thatcher ou a Angela Merkel da Ásia. As reportagens que têm medido o pulso a estas eleições, indicam que não bastará ter uma mulher à frente dos destinos da nação para acabar com as fortes desigualdades entre homens e mulheres, que se verificam na Coreia do Sul.

Seja qual for o vencedor, ambos os candidatos querem refrear a política hostil de Lee Myung-bak para com o vizinho. Mas Park Geun-hye quer ir com mais calma, naquilo a que já chamou de Trustpolitik. Ou seja, uma política de consequências. Se, por exemplo, a Coreia do Norte lançar algum míssil, então a Coreia do Sul deve reagir de imediato. Se, por outro lado, mostrar verdadeiros sinais de reconciliação, a Coreia do Sul será a primeira a ajudar o vizinho.

Trazendo o assunto para mais perto de nós, a depender do resultado destas eleições está uma escola de pilotos na Base Aérea 11, em Beja, o que pode trazer 200 ou 300 famílias sul-coreanas para Beja. Quem o diz é o ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco.

Também a merecer uma forte referência está o primeiro livro escrito por um português sobre a Coreia do Norte.

“Dentro do Segredo”, é o livro-viagem do escritor José Luís Peixoto, da editora Quetzal e é um livro que merece ser lido por quem já foi à Coreia do Norte, por quem nunca lá foi, por quem quer ir. É um livro que resulta de 15 dias de viagem no país mais secreto do mundo.

Para breve está prometida uma entrevista ao autor – a quem agradeço publicamente o livro e o autógrafo – a ser publicada na íntegra neste blogue.

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E ao 5º dia dos Jogos Olímpicos, as Coreias brilham nos top 5 dos medalhados.

A Coreia do Sul está em 4º lugar com oito medalhas (três de ouro, duas de prata e três de bronze).

A Coreia do Norte vem logo a seguir, em 5ª lugar, com quatro medalhas (três de ouro e uma de bronze).

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Como anda (quase) tudo a banhos, deixo-vos uma imagem desta manhã na praia de Busan, Coreia do Sul. Retirada daqui.

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“Epic fail”, escrevem os jornais ingleses, no pontapé de saída dos Jogos Olímpicos de Londres.

Coreia do Norte e Colômbia preparavam-se para uma partida de futebol feminino, no estádio de  Hampden Park, mas o encontro começou quase uma hora depois do previsto.

Como atesta a foto acima publicada, a organização apresentou o plantel norte-coreano com a bandeira da Coreia do Sul!!

Falha ou ignorância, certo é que a organização esteve muito mal e as norte-coreanas recusaram entrar em campo. O comité olímpico, claro, reconheceu o erro e apresentou um pedido de desculpas. A equipa só regressou quando todas as jogadoras foram apresentadas no ecrã gigante, ao lado da bandeira norte-coreana.

No final, a equipa da Coreia do Norte venceu a Colômbia por 2-0.

Uma vitória que quase ficou por acontecer, após este grave incidente diplomático.

[Nota: parece que a Coreia do Norte já confirmou que Kim Jong Un se casou com “a tal mulher-mistério”. Chama-se Ri Sol-ju. A confirmação chegou através da rádio oficial do regime.]

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…chegam várias notícias. A saber:

Uma agência da ONU  – a da Propriedade Intelectual – terá exportado material informático para a Coreia do Norte e também para o Irão.

A Secretária de Estado, Hillary Clinton, de visita ao Cambojda, diz que é preciso uma frente unida para tratar da desnuclearização da península coreana.

Desde 2006, os Estados Unidos já receberam 135 refugiados norte-coreanos. Mais 5 chegaram no passado mês de Junho.

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O maestro da Orquestra Filarmónica de Seul acabou de chegar de uma visita inédita à Coreia do Norte.

Chung Myung-Whun diz que chegou a acordo com músicos norte-coreanos para a realização de concertos conjuntos, como forma de arrefecer a tensão política entre as duas Coreias. O problema é que ainda não há autorização, nem do lado Sul nem do lado Norte.

A valsa que vos deixo, para já, ainda é só tocada pelo Sul.

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 [Fonte: Jung Yeon-Je/AFP/Getty Images]

Este homem é Park Sang-hak (um dissidente norte-coreano) e terá sido alvo de uma tentativa de envenenamento por parte de outro dissidente norte-coreano, do qual apenas se conhece o sobrenome: Ahn.  

Park Sang-hak é líder de um grupo activista anti-Pyongyang – Fighters for Free North Korea – com sede na Coreia do Sul e suspeita-se que Ahn seja mais um espião norte-coreano, a vestir a pele de dissidente.

De acordo com os serviços secretos sul-coreanos, Ahn estaria a preparar-se para matar Park Sang-hak com uma agulha  envenenada. Park revelou ter sido contactado há pouco tempo por Ahn, que queria marcar um encontro, e que o alegado espião norte-coreano terá pertencido às forças especiais norte-coreanas.

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Até 29 de Maio, os jornalistas europeus podem candidatar-se ao programa do European Journalism Centre e da Korean Press Foundation e serem um dos seis escolhidos para uma viagem de duas semanas à Coreia do Sul (entre 22 de Agosto e 3 de Setembro).

Fui seleccionada em 2009 e em apenas duas semanas fiz contactos que levariam meses a conseguir. O EJC pediu-me para contar como foi a experiência.

Nã percam esta oportunidade. Concorram!

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N. Korea pleading for food aid —minister

How Did a North Korean Restaurant Wind Up in Northern Virginia?

4 N. Koreans to stay here, 27 to return

‘Seoul awaits positive response from NK on Lee’s proposal’

Decoding ‘guanxi’ in China’s approach to NK

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Há rumores de que a sucessão norte-coreana está bem encaminhada.

Kim Jong-un, o filho de Kim Jong-il que lhe irá suceder na cadeira do poder, estará nesta altura a preparar uma viagem para a China sozinho. Irá, portanto, dar início ao beija-mão.

A AsiaNews escreve que o presidente chinês, Hu Jintao, e o seu sucessor, Xi Jinping, querem impulsionar a aliança, mas também querem que Kim Jong-un seja mais humilde do que o seu pai, Kim Jong-il.

Kim Jong-il’s designated heir appears to be preparing a solo visit to Beijing. Hu Jintao and his successor Xi Jinping want to boost the alliance but also demand greater humility from the son compared to his I’ll-do-it-my-way father, ‘dear leader’ Kim Jong-il.

(continuar a ler)

Entretanto, a Coreia do Norte sublinha a necessidade de diálogo com a Coreia do Sul, sem atrasos e sem pré-condições.

Recordo que, ainda esta semana, os sul-coreanos já tinham dito que só aceitavam falar com o país vizinho se estes reconhecessem a autoria nos ataques do ano passado e pedissem perdão.

Numa declaração publicada pela KCNA (agência oficial de notícias da Coreia do Norte), os norte-coreanos dizem que os sul-coreanos devem aceitar a proposta de Pyongyang para o diálogo, sem dúvidas inúteis ou preconceitos.

O ministro sul-coreano para a Unificação já veio classificar estas declarações como “propaganda ofensiva”, que em nada contribuem para o amenizar da tensão.

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No Fórum Económico Mundial, que decorre em Davos, na Suíça, o professor chinês, Yan Xuetong, considera que as relações entre o Norte e o Sul da Península Coreana não vão melhorar enquanto Lee Myung-bak  for presidente da Coreia do Sul.

Por isso, diz Yan, o melhor que a Coreia do Norte tem a fazer é esperar pelo próximo presidente:

Yan, who is dean of the Institute of International Studies at Tsinghua University, said this means North Korean officials will be “very patient” and will wait to engage with South Korea’s next president in two years when Lee’s term ends.

Speaking at a panel Wednesday at the World Economic Forum, Yan said China’s main concern is to avoid war on the Korean peninsula and ensure stability.

“So at this moment, from my understanding, our policy is very clear — try to stabilize the (Korean) relationship and prevent any military clashes,” Yan said.

“The question is how should we make this region peaceful?” he said. “That’s why we strongly support the Sunshine policy because the Sunshine policy can keep (the) North and South at peace.”

(continuar a ler)

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Agora é oficial. Estou a entrar de férias!! E para vocês, queridos-leitores-apaixonados-por-esta-querida-península-que-é-a-península-coreana, fica uma notícia e um vídeo com sabor a ginseng. Adeus e até ao meu regresso!

(Fonte: Jornal i)

A Coreia do Norte ofereceu ginseng como forma de pagar quase 10 milhões de dólares que devia à República Checa desde a Guerra Fria, de acordo com o ministério das Finanças checo.

(…)

O governo checo afirma ainda não ter recebido nenhuma proposta oficial. O ginseng cura um pouco de tudo, desde dores de cabeça a disfunção sexual.

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Ora então, seguem as leituras do fim-de-semana:

O míssil sul-coreano; mais um aviso de Fidel; o suposto cartaz que anda a circular na Coreia do Norte e que mostra uma mão a esmagar um navio; noivos sul-coreanos impedidos de passar a lua-de-mel na China, só porque moram na cidade que alberga um centro para norte-coreanos; e o início do culto à volta da personalidade do sucessor de Kim Jong-il.

Seul cria míssil capaz de atacar instalações norte-coreanas

Fidel aparece outra vez e alerta sobre guerra

North Korea adds insult to injury

Korean honeymooners rejected entry to China

N.Korea builds ‘shrine’ to leader’s likely successor

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A Península da Coreia disse adeus ao Campeonato Mundial de Futebol, na África do Sul. Depois da Coreia do Norte, agora foi a vez Coreia do Sul, que perdeu por 2-1 frente ao Uruguai.

Depois do mundial de futebol, a Coreia do Norte prepara agora o jogo das cadeiras do poder. No início de Setembro, o Partido Coreano dos Trabalhadores vai eleger novos líderes, naquilo que pode significar o início do processo de sucessão de Kim Jong-il (obrigada Francisco pela sugestão).

Este fim-de-semana, a Coreia do Norte recebeu mais uma condenação pelo ataque à corveta sul-coreana, em Março. O G8 (grupo dos sete países mais desenvolvidos, mais a Rússia) assinou um documento, onde se pede que sejam tomadas as “medidas apropriadas” contra os responsáveis.

A Coreia do Norte continua a negar o ataque mas diz estar disposta a falar sobre o assunto com a Coreia do Sul, sem meter os Estados Unidos ao barulho.

O presidente Obama continua a ter milhares de soldados na Coreia do Sul e, em caso de guerra, as operações seriam controladas pelos Estados Unidos. A cedência desse controlo para as mãos sul-coreanas estaria prevista para Abril de 2012 mas, tendo em conta actual o clima de tensão (será que não foi sempre assim?), o prazo foi novamente adiado para 2015.

Os Estados Unidos andam a aborrecer de tal forma a Coreia do Norte, que o regime do “Querido Líder” está a jogar – mais uma vez – com o argumento do prisioneiro.

O norte-americano Aijalon Mahli Gomes está preso, desde Janeiro, por entrar ilegalmente na Coreia do Norte. Mas o caso parece estar a ser mais difícil de resolver do que o das duas jornalistas norte-americanas, Lisa Ling e Euna Lee. Os Estados Unidos pediram a libertação de Gomes, mas a Coreia do Norte vem agora dizer que até está é a pensar em aplicar uma pena mais pesada a Aijalon Mahli Gomes. Esta é a notícia publicada pela KCNA, a agência de notícias norte-coreana:

Pyongyang, June 24 (KCNA) — The U.S. is escalating the campaign to put international pressure upon the DPRK while persistently antagonizing the DPRK over the “Cheonan” case. Such moves have gone beyond the tolerance limit.

The DPRK had already solemnly declared that it would consider the prevailing situation as a war phase and handle all relevant issues according to a wartime law.

An institution concerned is now examining the issue of what additional measure it will take against American Gomes in line with a wartime law. He is serving a prison term in the DPRK for the encroachment upon its sovereignty.

The U.S. government is requesting the DPRK to leniently set him free from a humanitarian stand, but such thing can never happen under the prevailing situation and there remains only the issue of what harsher punishment will be meted out to him.

If the U.S. persists in its hostile approach toward the DPRK, the latter will naturally be compelled to consider the issue of applying a wartime law to him.

E em Pyongyang está nesta altura uma delegação portuguesa da juventude comunista e também Tiago Vieira, que é o presidente da Federação Mundial da Juventude Democrática (julgo que Tiago é português). Juntamente com outras delegações, estão a preparar 17º Festival Mundial da Juventude e Estudantes. A KCNA informa:

Pyongyang, June 24 (KCNA) — Tiago Alexandre Ferraz Vieira, president of the World Federation of Democratic Youth, and his party, delegations and delegates of youth and student organizations from different countries and regions arrived here today to participate in the second international preparatory meeting for the 17th World Festival of Youth and Students and the international solidarity events of youth and students for support to the just cause of the Korean people.

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25 de Junho de 1950. Quatro horas da manhã. Paralelo 38.

Ouvem-se os primeiros disparos da artilharia norte-coreana em direcção aos ROK (soldados sul-coreanos). Em pouco tempo, todas as posições do paralelo 38 estavam ocupadas. A Norte e a Sul. Às 11 da manhã, a República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) faz uma declaração formal de guerra, dizendo que o Sul tinha atacado primeiro. Ninguém acreditou. As hostilidades só acabaram daí a três anos, com a assinatura de um armistício. Nunca com um Tratado de Paz.

A Guerra da Coreia começou há 60 anos. Uma guerra entre irmãos que terá feito quatro milhões de mortos.

Este é o melhor documentário que encontrei sobre a Guerra da Coreia e está em castelhano.

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As lágrimas de Jong Tae-se estão a correr mundo.

O El Mundo, por exemplo, conta a história deste jogador que nasceu no Japão mas não é japonês; que é sul-coreano mas joga na selecção vizinha; que é cidadão da Coreia do Norte mas nunca lá esteve e mora no Japão. Confuso? Pois…também não é para menos. Leia-se, então:

Good Bye, Kim Jong Il

A Coreia do Norte surpreendeu no jogo frente ao Brasil e muitos falam disso. Aqui fica uma breve passagem pelos títulos internacionais:

North Korean media: Squad fought ‘fierce’ battle against Brazil

Brazil vs. North Korea: Kim Jong Il’s soccer soldiers hold firm, deny Brazil goal fest

Football king nation Brazil struggle to beat N. Korea

Brazil Gains Cold Win Against Unheralded Team

E ainda uma reportagem sobre os apoiantes – chineses – da selecção da Coreia do Norte.

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[Imagem gentilmente retirada do blogue: A medida de todas as coisas]

O brasileiro Luiz Eleno viajou até à Coreia do Sul e conta tudo sobre esta “meia volta ao mundo” aqui.

Primeira impressão que eu tive da Coreia: que este é um país de Primeiro Mundo. Pode ser que a pobreza esteja muito bem escondida, mas o que eu vi foi apenas desenvolvimento e organização. A começar do meu ponto de chegada, o aeroporto de Incheon. Deixa o de Frankfurt e o Charles de Gaulle no chinelo. Em tamanho, limpeza e ordem. Depois: o sistema de transporte público de Seul. Tem gente  que diz que o metrô de São Paulo é um dos melhores do mundo. Eu também pensava assim. E pode até mesmo ser, mas não chega aos pés do sistema de trens urbanos de superfície e subterrâneos de Seul. Em número de habitantes, São Paulo e a capital coreana são praticamente iguais. Mas, em número de estações de metrô (e, mais importante, em área coberta por linhas de metrô) Seul ganha disparado. Uma vergonha para nós.

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[Foto: Marinha Sul-coreana/AP]

barcos sul-coreanos

E quando tudo parecia estar mais calmo, eis que a violação da fronteira volta a injectar tensão na península coreana.

De acordo com o governo de Seul, citado pela agência Yonhap, uma patrulha norte-coreana terá cruzado a fronteira marítima o que levou à reacção sul-coreana com disparos de aviso para o navio patrulha do regime comunista de Pyongyang. A Coreia do Norte também terá respondido com tiros.

Diz o ministério sul-coreano da defesa que o navio da Coreia do Norte terá sofrido danos mas que não há vítimas.

Esta linha marítima no Mar Ocidental (Mar Amarelo) já foi palco de vários incidentes ao longo dos últimos anos.

Em 2002, a Coreia do Norte disparou contra navios da Coreia do Sul, o que resultou em quatro mortos e 18 feridos. Mais tarde, Pyongyang pediu desculpa.

E em 1999, outro incidente na mesma zona terminou com o naufrágio de um navio Norte-coreano e a morte de quase 80 marinheiros.

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