Foi batizado ontem – por cerca de 130 passageiros – e é, provavelmente, o cruzeiro menos luxuoso do mundo.
A partir do porto de Rajin – perto da fronteira da China com a Rússia – a Coreia do Norte lançou-se às águas rumo às montanhas de Kumgang, junto à fronteira com a Coreia do Sul.
Em Rajin, na margem, 500 pessoas lançaram acenos sincronizados para Mangyongbong, o nome dado ao antigo navio de carga, agora transformado num navio de (fraco) luxo.
Mais fotos, aqui.
(obrigada Ma Ke Jeto, Mosso)
Olá a todos,
Oh rita… quem avaliou e como foi avaliada a “sincronia” dos acenos norte-coreanos?
É que estou sistematicamente a ler artigos sobre a coreia do norte com expressões extremamente manipuladoras e mal-intencionadas. Cheguei a ler um artigo que criticava a “falta de espaço para a diversidade” num espectáculo de dança coreografada na coreia do norte. Se calhar quando desenharam uma bandeira de Portugal com pessoas num relvado como prelúdio do europeu de futebol foi porque em portugal as pessoas não têm liberdade nem espaço para a criatividade.
O cruzeiro aparentemente não é de “luxo”… e depois? Qual é o problema? Não vejo sinceramente qual é a questão. Qual é a questão afinal? Se fosse um navio verdadeiramente de luxo provavelmente o que se escreveria seria: “olhem para isto, é obsceno tanto luxo quando o povo está a morrer à fome”… ou talvez não… alguém poderia cair na tentação de dizer… “mas não é precisamente essa desigualdade que temos – cada vez mais – por cá”?
Se calhar em vez de nos preocuparmos com a oferta turística da coreia do norte deviamos estar mais preocupados em ter menos cruzeiros de luxo e ter mais camas nos hospitais.
Um abraço.
Concordo plenamente com o Francisco Figueiredo, a postagem foi extremamente infeliz!
saudações socialistas!