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Archive for 17 de Fevereiro, 2011

Apesar das conversações entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul não terem corrido bem – como se suspeitava, pela exigência de um mea culpa em ataques que os norte-coreanos sempre negaram -, o embaixador português na Península Coreana, Henrique Silveira Borges, garantiu à Agência Lusa que  “o clima, que estava muitíssimo tenso, melhorou significativamente”.

Apesar disso, a Coreia do Norte parece querer continuar a desenvolver o seu programa nuclear e balístico. Tim Brown trabalha para a Globalsecurity e analisou imagens recentes de satélite que parecem indicar a conclusão de uma segunda rampa de lançamento de mísseis. Entrevistado pela agência Reuters, Brown diz que a Coreia do norte está a trabalhar em conjunto com o Irão e com o Paquistão e que esta instalação é mais sofisticada do que a anterior.

O chefe dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, já afirmou que “as armas nucleares e os mísseis balísticos da Coreia do Norte constituem uma séria ameaça para os Estados Unidos“.

A China continua impávida e serena. Apoia a sucessão de Kim Jong Il e reforça as relações sino-norte-coreanas, mas esquece-se de cumprir a convenção de Genebra que assinou em 1951 e que deveria proteger os refugiados norte-coreanos.

Em nome de uma rota comercial barata – e que por isso deve continuar pacífica – também todos os países ditos desenvolvidos se “esquecem” de chamar o governo chinês à razão.

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[Imagem gentilmente retirada de bfamobile.com]

Há dias, a Coreia do Norte apareceu como líder mundial no que toca à utilização de telemóveis 3G.

No entanto, é preciso esclarecer que estes dados referem-se ao número de pessoas que, tendo um telemóvel, estão conectadas à tecnologia 3G. Naturalmente que, sendo o acesso à rede móvel um facto tão recente na Coreia do Norte, não é de espantar que os seus utilizadores apanhem a carruagem da frente.

Num total de cerca de 301 mil subscrições móveis norte-coreanas, 99,9 por cento são ligações de  3ª geração.

Só em Portugal, por exemplo, existem mais de 10 milhões de subscrições de telemóveis, mas a taxa de penetração do 3G anda à volta dos 30 por cento.

Daqui se depreende como as estatísticas podem ser traiçoeiras e os títulos dos jornais, por vezes, demasiado redutores.

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