A partir de Washington, a jornalista Rita Siza, do Público, publica a discussão que se seguiu à libertação das jornalistas Euna Lee e Laura Ling:
A viagem de Clinton a Pyongyang, insiste a Administração Obama, foi uma empresa pessoal e inserida no trabalho humanitário do antigo Presidente – os Estados Unidos não têm relações diplomáticas com a Coreia do Norte e recusam reabrir esse canal enquanto Kim Jong-il não se sentar à mesa das negociações a seis sobre o armamento nuclear (EUA e Coreia do Norte mais China, Rússia, Coreia do Sul e Japão).
(…)
Alguns comentadores notavam que o Presidente Obama poderá “explorar” a boa vontade demonstrada por ambas as partes no processo de libertação das jornalistas, nomeadamente para cativar o regime norte-coreano a concordar com o reatamento das conversações regionais. O desafio, para os americanos, é envolver a Coreia do Norte sem recompensar o seu mau comportamento e sem assumir preponderância perante os seus parceiros nas negociações.
Rita Colaço,
no Al Jazeera, também li isto sobre a opinião dos Conservadores
«Some prominent conservative critics however have said that Clinton’s trip was a mistake, rewarding North Korea for bad behaviour. Some critics of Clinton’s trip say Pyongyang had scored a propaganda victory. John Bolton, a former official in the Bush administration, said the visit was a a propaganda victory for North Korea. “In Pyongyang’s view, the two reporters are pawns in the larger game of enhancing the regime’s legitimacy and gaining direct access to important US figures,” he told the Washington Post newspaper. “So the Clinton trip is a significant propaganda victory for North Korea.”»
Pessoalmente, custa-me a acreditar que o “Querido Líder” tenha abdicado de dois trunfos apenas com um aperto de mão do Bill Clinton numa cruzada pessoal. Teve que existir alguma cedência.
Cumprimentos