[Foto: Rita Colaço/Agosto 2006]
Falo-vos hoje, com dois dias de atraso, do aniversário de Kim Jong-il.
Um dos maiores acontecimentos da República Popular Democrática da Coreia.
O “Querído Líder” fez 66 anos no dia 16 de Fevereiro e desejou unidade e reconstrução para a economia norte-coreana.
Nesse dia, durante o noticiário da televisão estatal – e aqui bastava escrever só televisão, até porque não existe mais nenhuma e a que existe é controlada pelo governo – foi emitido um editorial que dizia qualquer coisa como: “não há ninguém que se atreva a provocar o regime da Coreia do Norte nem nada que o nosso país não consiga fazer”. E acrescentava que “o maior acto de patriotismo é defender o governo, mesmo que para isso seja necessário sacrificar a própria vida”.
Diz a lenda, transformada em versão oficial, que uma estrela e um arco-íris apareceram nos céus do Monte Paekdu, quando o líder nasceu. Esta montanha, com cerca de 2700 metros, fica na fronteira norte com a China e é, claro, sagrada.
No entanto, na História exterior à Coreia do Norte, conta-se que Kim Jong-il nasceu na Rússia, perto de Vladivostok, quando o pai (Kim Il-sung) liderava a guerra de resistência aos japoneses, que ocuparam todo o território coreano de 1910 a 1945.