O relatório anual da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) vai ser hoje apresentado em Washington e denuncia a impotência, a apatia e a duplicidade dos «defensores oficiais» da liberdade de expressão.
No prefácio, o secretário-geral da RSF, Robert Ménard, escreve que “a cobardia de alguns Estados ocidentais e de grandes instituições internacionais prejudica a liberdade de expressão”.
A Ásia aparece neste documento como um continente que se transformou em 2007 num campo de batalha para os jornalistas. Foram mortos 17 jornalistas e cerca de 600 foram agredidos ou ameaçados de morte.
Por outro lado, o relatório sublinha que 2007 foi um ano profícuo para a Ásia em matéria de canais de informação com o aumento de televisões, rádios, sítios na Internet e publicações privadas. Tudo para quebrar a escuridão informativa que há tanto tempo assola as populações.
Quanto à Coreia do Norte, lê-se: “O tirano de Pyongyang, Kim Jong-il, julgou tranquilizar a comunidade internacional a propósito da energia nuclear, ao mesmo tempo que permitia os abusos mais escandalosos para impedir o contacto dos norte-coreanos com o estrangeiro. Fuzilaram um homem que fez uma chamada telefónica para o exterior do país e as rádios internacionais e dissidentes, em coreano, estiveram sistematicamente bloqueadas”.
É um documento para todos.
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