Confesso. O coração da Coreia do Norte parece estar a bater num peito aberto e eu gostava de lá estar, novamente.
Pela primeira vez em mais de 50 anos, um comboio de mercadorias atravessou hoje o Sul em direcção a Norte. O serviço vai passar a ser regular.
A Filarmónica de Nova Iorque foi convidada a actuar em Pyongyang, tal como eu já havia escrito a 12 de Outubro. O convite foi aceite e agora Beethoven, Bach e Bernstein vão encher a sala do Grande Teatro de Pyongyang, na noite de Ano Novo. Até o hino norte americano, “The Star-Spangled Banner” (a Bandeira Estrelada), vai ecoar na capital norte-coreana.
O pequeno mundo fechado, desta península asiática, parece acordar de uma preguiça democrática e eu a-d-o-r-a-v-a regressar para este esfregar de olhos…