Depois de alguns dias sem postar (trabalho), não podia deixar de escrever sobre a notícia que há alguns dias agitou – ou nem tanto – os media portugueses.
“Filho de Kim Jong-il tem passaporte português, vive em Macau”, foi o título que caiu da Agência Lusa.
Em Pequim ficou tudo virado do avesso. Ninguém confirmava ou comentava sequer a informação avançada pela televisão sul-coreana YTN.
Pouco depois, o cônsul-geral de Portugal em Macau negava que o filho mais velho do “Querído Líder” fosse detentor de um passaporte português emitido naquele território.
A presença de Kim Jong Nam em Macau estaria relacionada com o congelamento de contas bancárias do pai, no Banco Delta de Macau, no valor de 24 milhões de dólares. Para além disso, vivem naquele território administrado pela China os filhos e a ex-mulher de Kim Jong Nam.
A história terminou com o Ministério dos Negócios Estrangeiros português a dizer que esta notícia não tinha “qualquer fundamento”.
Mas é impossível negar a graça do insólito! Até porque surgiu na altura da viagem do primeiro-ministro à China.
Coincidência?
(Nota: peço desculpa pela má qualidade da foto, mas serve para mostrar Kim Jong Nam em pequeno ao lado do pai, Kim Jong-il, em 1981)
(foto retirada de um artigo da BBC)
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